quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ser; ou não ser

Sejamos adultos. Quem realmente está aí para tudo que digo ou escrevo aqui? A ideia da utopia cabe mais.
Vamos colorir os pilares da hipocrisia de mãos dadas e dar pulinhos ensaiados na frente do espelho.
Quando as cores desbotam, simplesmente negociamos valores. Como um cambista bem intencionado(existe isso?). Assim como existem os "Da Vinci", existem  os amadores e os que nem se dão ao trabalho de pegar o pincel direito. Mas de qualquer forma, podemos comprar prontos os valores, a retórica, a magia, o portal da surrealidade, como aqueles adesivos decorados. Como um tênis, é só escolher o número adequado, quando não servir mais;  joga fora e compra outro. E mais,  permitir quem nos compra. Se é um americano consumista ou um oriental com princípios corrompidos.
E, assim como fazemos, talvez eles também deixem a etiqueta dizendo que é importado (dá mais status).
Sepulcro caiado. Belas lápides, mas a cova está podre.  Alguma surpresa? Lógico que não. Somos uma farsa. Sim, uma farsa.  Os adultos chamam isso de pudor e conveniência, já as crianças chamam de sinceridade.
Só deixamos o pseudônimo,avatar de lado quando fechamos os olhos. 

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